Estes dias ouvi dizer que até no Jornal Nacional andaram falando a respeito, como sempre mostraram o lado “pra frente” de Amsterdam, onde pode-se tudo. Pude conferir, pela internet que alguns portais de notícias brasileiros deram também atenção ao Voldelpark.
O Voldelpark é um dos mais famosos parques de Amsterdam. Ele fica numa das regiões mais visitadas da cidade, bem próximo aos museus do Van Gogh e Rijksmuseum. Quase dentro do parque há uma pousada da juventude, o que também facilita a aproximação dos turistas. Quando estive aqui pela primeira vez me hospedei nesta pousada inclusive.
O parque é bem bonito, grande e visitado por todo tipo de pessoas. Mesmo no inverno, com um clima nada ameno, a quantidade de pessoas praticando esporte impressiona. O pessoal aqui não deixa de se exercitar por nada.
No verão os gramados ficam lotados, pessoas fazendo piqueniques, jogando futebol, friesbee, ou mesmo simplesmente estiradas pra desfrutar do sol. O sol aqui é muito mais venerado que no Brasil, afinal o outono sempre chega rápido.
Apreciar o sol pelos parques de Amsterdam é uma delícia. Não vejo a hora da primavera virar primavera de verdade, com seus dias mais longos e mais quentes, pra podermos voltar a frequentar nosso parque preferido, que no caso não é o Voldelpark e sim o Westerpark.
A parte negativa dos parques por aqui, no meu modo de ver, diferentemente do que as notícias poderiam ter sugerido (uma delas dizia: "em breve sexo será permitido, mas os cães sem coleira não"), são pra mim os cachorros. Não eles diretamente, mas sim o rastro de cocô deixado pelos parques, e ruas em geral. Pode-se dizer o país é de primeiro mundo, mas a educação dos donos de cachorro não existe. Antes de se se deitar em qualquer gramado por aqui, aconselho uma bela inspeção anti-cocô canino. Agora, sexo, o assunto das notícias, em qualquer dos parques daqui eu nunca vi.
Voltando ao Vondelpark, há uma parte dele que, pelo que parece, é onde o bicho pega ao anoitecer.
Outro dia, conversando com uns amigos do meu time de futebol, ouço o seguinte relato: “o rapaz que vive comigo, decidiu, depois de muito tempo, criar coragem e sair pra correr depois do trabalho. Ele estava na pista de cooper do Voldelpark, mas como não corria há muito tempo, teve que parar pra se sentar e pegar um ar.
Ele estava todo quebrado e, tentando se concentrar pra voltar a correr, não deu a mínima pra alguém que se sentou ao seu lado. Até que o alguém coloca a mão em sua perna. A concentração foi embora e o ar encheu os pulmões pra poder dizer: ‘Que isso meu? Não jogo no seu time não! O que você tem na cabeça?’. ‘Sou eu quem pergunto... se você não joga no meu time o que faz sentado aqui, ao anoitecer, num dos bancos do Cantinho das Rosas?’ ‘O parque é público e me sento onde quiser!’ ‘É... mas se você não joga no meu time você não deveria estar aqui, sentado, ao anoitecer. Afinal, aqui é o Cantinho das Rosas, nossa área! E por isso, quem se senta aqui joga no meu time!’ ‘Mas eu não jogo!’ ‘Então sai daqui!‘ ‘Como assim, sai daqui?! Já falei isso aqui é público, todo mundo pode se sentar aqui.’ ‘Todo mundo que jogue no meu time!!’ ...”
Enfim, segundo o relato, contado e ouvido ao som de muitas gargalhadas a discussão ainda se estendeu um bocado e nenhum dos dois conseguiu convencer o outro de sua razão.
A Holanda não é assim tão pra frente ao ponto de liberar geral o bacanal nos parques públicos, turistas não vão passear pelos parques vendo pessoas se pegando como fazem no bairro da luz vermelha pra ver prostitutas. A idéia é regularizar uma coisa que já acontece. Mas, por enquanto, isso é apenas uma proposta de um partido político. Se ela virá algum dia a ser regulamentada já é outra história.
Por trás desta proposta está a idéia de que regulamentando-se uma coisa, pode-se ter um maior controle sobre ela, evitando que por exemplo, que discussões como a descrita voltem a ocorrer.
Discussões como a citada são motivos de muitas risadas, mas a violência em decorrência delas não... e violência por aqui também existe!
Se alguma das minhas futuras visitas quiser fazer uma visita ao Voldelpark, sem problemas, eu acompanho, mas independente da proposta ser aceita ou não, pelo Cantinho das Rosas, eu só passo durante o dia.
O Voldelpark é um dos mais famosos parques de Amsterdam. Ele fica numa das regiões mais visitadas da cidade, bem próximo aos museus do Van Gogh e Rijksmuseum. Quase dentro do parque há uma pousada da juventude, o que também facilita a aproximação dos turistas. Quando estive aqui pela primeira vez me hospedei nesta pousada inclusive.
O parque é bem bonito, grande e visitado por todo tipo de pessoas. Mesmo no inverno, com um clima nada ameno, a quantidade de pessoas praticando esporte impressiona. O pessoal aqui não deixa de se exercitar por nada.
No verão os gramados ficam lotados, pessoas fazendo piqueniques, jogando futebol, friesbee, ou mesmo simplesmente estiradas pra desfrutar do sol. O sol aqui é muito mais venerado que no Brasil, afinal o outono sempre chega rápido.
Apreciar o sol pelos parques de Amsterdam é uma delícia. Não vejo a hora da primavera virar primavera de verdade, com seus dias mais longos e mais quentes, pra podermos voltar a frequentar nosso parque preferido, que no caso não é o Voldelpark e sim o Westerpark.
A parte negativa dos parques por aqui, no meu modo de ver, diferentemente do que as notícias poderiam ter sugerido (uma delas dizia: "em breve sexo será permitido, mas os cães sem coleira não"), são pra mim os cachorros. Não eles diretamente, mas sim o rastro de cocô deixado pelos parques, e ruas em geral. Pode-se dizer o país é de primeiro mundo, mas a educação dos donos de cachorro não existe. Antes de se se deitar em qualquer gramado por aqui, aconselho uma bela inspeção anti-cocô canino. Agora, sexo, o assunto das notícias, em qualquer dos parques daqui eu nunca vi.
Voltando ao Vondelpark, há uma parte dele que, pelo que parece, é onde o bicho pega ao anoitecer.
Outro dia, conversando com uns amigos do meu time de futebol, ouço o seguinte relato: “o rapaz que vive comigo, decidiu, depois de muito tempo, criar coragem e sair pra correr depois do trabalho. Ele estava na pista de cooper do Voldelpark, mas como não corria há muito tempo, teve que parar pra se sentar e pegar um ar.
Ele estava todo quebrado e, tentando se concentrar pra voltar a correr, não deu a mínima pra alguém que se sentou ao seu lado. Até que o alguém coloca a mão em sua perna. A concentração foi embora e o ar encheu os pulmões pra poder dizer: ‘Que isso meu? Não jogo no seu time não! O que você tem na cabeça?’. ‘Sou eu quem pergunto... se você não joga no meu time o que faz sentado aqui, ao anoitecer, num dos bancos do Cantinho das Rosas?’ ‘O parque é público e me sento onde quiser!’ ‘É... mas se você não joga no meu time você não deveria estar aqui, sentado, ao anoitecer. Afinal, aqui é o Cantinho das Rosas, nossa área! E por isso, quem se senta aqui joga no meu time!’ ‘Mas eu não jogo!’ ‘Então sai daqui!‘ ‘Como assim, sai daqui?! Já falei isso aqui é público, todo mundo pode se sentar aqui.’ ‘Todo mundo que jogue no meu time!!’ ...”
Enfim, segundo o relato, contado e ouvido ao som de muitas gargalhadas a discussão ainda se estendeu um bocado e nenhum dos dois conseguiu convencer o outro de sua razão.
A Holanda não é assim tão pra frente ao ponto de liberar geral o bacanal nos parques públicos, turistas não vão passear pelos parques vendo pessoas se pegando como fazem no bairro da luz vermelha pra ver prostitutas. A idéia é regularizar uma coisa que já acontece. Mas, por enquanto, isso é apenas uma proposta de um partido político. Se ela virá algum dia a ser regulamentada já é outra história.
Por trás desta proposta está a idéia de que regulamentando-se uma coisa, pode-se ter um maior controle sobre ela, evitando que por exemplo, que discussões como a descrita voltem a ocorrer.
Discussões como a citada são motivos de muitas risadas, mas a violência em decorrência delas não... e violência por aqui também existe!
Se alguma das minhas futuras visitas quiser fazer uma visita ao Voldelpark, sem problemas, eu acompanho, mas independente da proposta ser aceita ou não, pelo Cantinho das Rosas, eu só passo durante o dia.
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