A Susanne as vezes se espanta por eu quanse nunca tentar fazer contato com meus conterrâneos por aqui.
É comum ouvir o português brasileiro pelas ruas. Na grande maioria das vezes me contendo em apenas ouvir um pouquinho. Sei lá... acho que sou aqui a mesma pessoa que sempre fui. Quando vivia no Brasil não saía pela rua falando com todo mundo que cruzasse meu caminho.
Com as chuvas que estão caindo por aqui, deixei minha bicicleta no trabalho e peguei o metrô pra ir a uma reunião. Sentado, vejo alguém se aproximar e, com um gesto, pedir pra se sentar ao meu lado.
Dando passagem eu disse: "só porque eu gostei de sua camisa" - em português. Ele vestia uma camisa do São Paulo.
Era perto do meio dia, já estava pensando no meu almoço. A resposta, na forma de pergunta, veio lenta:
- Você é brasileiro? - O cheiro da cachaça veio forte
- Sou sim.
- Eu ti vi lá na estação RAI, com sua namorada! - nem me lembro a última vez que peguei um metro com a Susanne
- Acho que você está me confundindo - ele, mesmo lentamente, não parou mais de falar. Dava pra ficar bêbado pelo cheiro. Me lembrei de um "outro encontro"
...
- Eu conheço todo mundo aqui. Dou conselhos. Se os caras querem passar umas férias no Brasil, eu até ajudo. Já vivo aqui há muito tempo. Sei de tudo...
- Bom chegou minha estação. Vou indo. Um abraço.
- Falô meu! Meu nome é Vini... quando encontrar alguém por aí, manda um alô!
Nesta vida não tenho muitas conquistas materiais, porém as histórias são diversas. Quem eu seria sem minhas histórias? Não seria eu.
sábado, 28 de agosto de 2010
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2 comentários:
Boa, garoto! Às vezes acho que os brasileiuros que saem à caça de brasileiros no exterior ou estão morrendo de vontade ou estão contra a vontade morando fora... é aquela mania que ODEIO, querer transformar o novo país num Brasil. Pra quê???
Felipeeeeee,
to em casa querendo lhe mandar um abraço e muitas felicidades pelo niver, mas neste micro nao tenho o seu email. Então, penseiiiii.... porquê não usar o blog dele!!!
E aí vai, aqui ainda é hoje, apesar de aí já ser amanhã.
Beijos
Terezinha
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