Nesta vida não tenho muitas conquistas materiais, porém as histórias são diversas. Quem eu seria sem minhas histórias? Não seria eu.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tempo e espaço


Umas das coisas que mais me frustrava, ao começar minha vida por aqui, era o fato de quase nunca encontrar conhecidos por aí... e quando eventualmente os encontrava era um encontro meio sem história.

Aquelas coisas de, por acaso, rever um amigo e com ele se lembrar do passado, tinham ficado pra trás.

Felizmente o tempo vai passando, as amizades aumentando e a história se constrói. Porém, mesmo sendo esta uma história muito bacana, a saudade daquele passado e daqueles que fizeram parte dele continua.

Mas, outro dia, quase como mágica... encontro alguns amigos. A conversa era gostosa, porém... mais pausada que o normal. No meio dela, outras caras foram aparecendo, o papo foi se alongando, de um jeito que ele parecia não acabar mais.

As pérolas rolavam...

- a da professora toda sargentona pega vendo pornografia num laboratório da faculdade.
- a do maluco que se esqueceu de por a sunga e foi nadar na hora do almoço.
- a dos três manés em Avaré, que emprestaram ocarro de um amigo, enxeram ele de mulher, não botaram cinto e acabram sozinhos no hospital, pois um deles ficou com um pé todo ralado depois que a porta do carona se abriu numa curva.
- as das lavagens do corredor e de seus acidentados, que uma vez por ano invadiam de sunguinha o hospital universitário da USP
- as das corridas pelado
- as dos orgulhosos barangueiros...

Na verdade esta conversa ainda não acabou... a cada dia alguém se lembra de algo mais.

Difícil deveria ser se empreitar por aí nos tempos em que nosso mundo era bem menor... quando não haviam coisas como um facebook... que trouxe velhos conhecidos a uma mesma conversa, mesmo que o tempo e o espaço nos impeçam de se encontrar.

Um comentário:

Xinxa Gaspar disse...

Grande S.José!!!
Fiquei muito contente quando percebi que era você no comentário lá no meu blog.
No primeiro comentário achei que era uma brincadeira do Dante, já que apelidamos o rapaz do lugar onde comíamos kebab lá em Istambul, de Zé.
O tal kebab vegetariano foi citado, pois, por mais estranho que seja o primeiro que comemos não tinha carne rsrsrs.
Vou cobrar o tal jantar, hein!!!
grande abraço,
Xinxa